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Maringá,21/09/2024

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    A. A. de Assis

    Hugo Hoffmann

    Foto: Divulgação/Redes Sociais
    Hugo Hoffmann Crónica produzida por A.A de Assis

          Estava agora há pouco na cadeira de balanço “Folheando memórias”, um livro lindo, muito bem escrito, recentemente publicado por um dos personagens mais queridos da história de Maringá – Hugo Hoffmann. Uma das biografias mais bonitas que já conheci.

         Hugo nasceu no dia 4 de abril de 1938 em Bom Retiro (hoje Luzerna-SC), filho de Paulino Hoffmann (de origem alemã) e Helena Delai (de origem italiana). Fez seus primeiros estudos como seminarista, em Luzerna e Rio Negro. Em 1959, com 19 anos, ouviu maravilhas a respeito de uma cidade chamada Maringá, onde já residiam vários conterrâneos seus. Naquele momento a Igreja perdeu um futuro padre, porém nós aqui ganhamos um futuro grande maringaense, que algumas décadas após (em 2013) seria condecorado como Cidadão Benemérito do município. 

         Integrando-se rapidamente ao ritmo de vida da pioneirada, Hugo trabalhou durante algum tempo no comércio, enquanto cursava a Escola Técnica de Comércio. Nessa época ele já era bastante conhecido, especialmente pelas suas atividades como um dos dirigentes da UMES – União Maringaense de Estudantes Secundaristas e um dos líderes da JEC – Juventude Estudantil Católica. Em seguida, destacou-se como um dos diretores do Centro Acadêmico Roberto Simonsen, quando cursava a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas.

         Em março de 1962, Hugo Hoffmann tomou posse como funcionário do Banco do Brasil, onde cumpriu brilhantíssima carreira. Nesse período, com igual competência, exerceu vários cargos (inclusive o de presidente) na AABB – Associação Atlética Banco do Brasil.

         Paralelamente ao seu trabalho no BB, Hugo se revelou também como ótimo professor. Primeiramente no Colégio Estadual Gastão Vidigal, ao lado de um time esquecível de mestres pioneiros – Hiran Sallé, Giampero Monacci, Basílio Bacarin, Ary de Lima, Geraldo Altoé, Aniceto Matti e outros. Posteriormente, como um dos primeiros professores da UEM.

         Ainda nos bons tempos da Juventude Estudantil Católica, num encontro no Colégio Santa Cruz, Hugo conhecera uma jovem  que definiu para sempre sua história de vida: Loretti Girardi, com quem se casou no dia 16 de julho de 1966. Loretti tornou-se uma das professoras mais importantes e mais admiradas de Maringá, tanto no ensino médio quanto na UEM. Um casal realmente modelo, que formou uma família encantadora.

         Mas na minha avaliação a marca maior da história de Hugo e Loretti tem sido o belíssimo trabalho que eles vêm desenvolvendo no Núcleo Social Papa João 23 desde 1985, quando Hugo, convidado por Dom Jaime Luiz Coelho, assumiu a presidência daquela instituição.

         O Núcleo foi criado por Dom Jaime e Irmã Salomé em 1972 e localiza-se no Jardim São Jorge (Vila Vardelina), onde antes havia uma favela. Com ajuda de católicos de Bréscia (Itália) e de benfeitores maringaenses, tornou-se uma entidade de promoção social unanimemente reconhecida como uma das mais importantes e bem-organizadas do Brasil.

         Deus, decerto, gosta muito de Loretti e Hugo. E Maringá os acompanha com máximo carinho.

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    Crônica publicada no Jornal do Povo – 08-08-2024




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