O antagonismo a ser explicado (ou entendio) entre o discurso de campanha e da prática da gestão

As campanhas eleitorais são momentos de magia. Todos os problemas de gestão e governo têm soluções, todos serão resolvidos com passes de mágica tão logo os votos sejam digitados nas urnas.

Mas, tão logo anunciados os resultados, vem a inevitável pergunta, que fazemos com o pedido de permissão a Drummond: "E agora, José?"

Em Maringá a pré-campanha, até às vésperas das convenções, foi marcada pela evaporação dos pré-candidatos a prefeito.

No quadro final, depois de articulações profissionais, com algumas pitadas de algo parecido com alquimia, as possibilidades de 2º turno se diluíram.

O resultado confirmou a estratégia. E aí, vem a pergunta.

Como equilibrar e fazer valer o discurso de campanha com as reais necessidades e demandas da gestão?

Como cumprir promessas (compromissos ou propostas) diante da necessidade de formar uma equipe indicada pelos atores e apoiadores negociados na pré-campanha?

Só o tempo será capaz de responder a estas perguntas e expor, além dos discursos e da gestão, a verdade atrás do doce (ou seria amargo?) sabor da vitória.