Diogo Altamir e Júnior Bravin herdam legado político dos pais e entram na disputa pelo Legislativo de Maringá
Altamir e Bravin, figuras tradicionais da Câmara Municipal de Maringá, decidiram não continuar com suas campanhas para a reeleição
Foto: Divulgação\Redes Sociais Diogo Altamir e Júnior César Bravin estreiam na disputa eleitoral por uma cadeira no Legislativo de Maringá, carregando o legado político dos pais, Altamir da Lotérica e Belino Bravin, respectivamente. Faltando cerca de 15 dias para as eleições, os dois herdam não apenas os nomes, mas, em um dos casos, até o número de urna.
Altamir e Bravin, figuras tradicionais da Câmara Municipal de Maringá, decidiram não continuar com suas campanhas para a reeleição, abrindo caminho para que seus filhos entrem na corrida eleitoral. A candidatura de Belino Bravin foi renunciada e agora aparece como "Inapta" no site da Justiça Eleitoral, com seu filho Júnior utilizando o mesmo nome e número de urna do pai.
Já no caso de Altamir da Lotérica, sua candidatura foi indeferida, mas ainda dentro do prazo para recurso, o que ele não deve realizar. Altamir já utiliza suas redes sociais para pedir votos ao filho, Diogo Altamir, que concorre pelo PSDB, mas com um número de urna diferente do pai.
Tanto Altamir quanto Bravin são réus em um processo de nepotismo que tramita há quase 20 anos. A condenação envolveu nove vereadores e ex-vereadores, e, em agosto, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) suspendeu novamente os direitos políticos de ambos. Diante dessa decisão, os dois desistiram das campanhas, apostando na candidatura dos filhos.
