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Maringá,23/11/2024

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    Entenda as diferenças entre café extraforte, tradicional, gourmet e especial

    Café é a 2ª bebida consumida pelos brasileiros depois da água.

    Redação Hoje Maringá
    Entenda as diferenças entre café extraforte, tradicional, gourmet e especial Café é a 2ª bebida consumida pelos brasileiros depois da água. — Foto: Marcos Serra Lima

    O café é uma bebida rica e variada, e suas classificações vão muito além do simples "gostoso" ou "não gostoso". No Brasil, os cafés são categorizados principalmente em quatro tipos: extraforte, tradicional, gourmet e especial. Cada um deles possui características sensoriais únicas, que variam de amargor a doçura.

    Legislação e Qualidade

    Uma característica importante a se considerar é que a legislação brasileira proíbe que cafés fabricados no país tenham mais de 1% de impurezas, como folhas, galhos e sementes de outras plantas. O único tipo que não pode conter nenhuma impureza é o café especial, que deve ser produzido apenas com grãos de frutos maduros e em perfeito estado — ou seja, sem grãos quebrados, fermentados ou verdes.

    Os outros tipos, como o extraforte e o tradicional, também utilizam grãos maduros, mas podem incluir grãos colhidos antes do tempo ou que passaram do ponto de maturação.

    Importante: Cafés que não são classificados como especiais não são necessariamente ruins ou prejudiciais à saúde. A presença de um selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) na embalagem garante que o produto foi avaliado quanto à qualidade e aos limites aceitáveis de impurezas.

    Amargor e Suavidade

    A principal diferença entre os tipos de café está em seu perfil de sabor:

    • Café Especial: Produzido com grãos maduros, é uma bebida suave, doce e limpa.
    • Café Extraforte e Tradicional: Apresentam um sabor mais amargo, resultado de uma torra forte que visa disfarçar defeitos nos grãos.
    • Café Gourmet: É um meio-termo, menos amargo que os extrafortes e tradicionais, mas não tão suave quanto os especiais.

    Classificação Sensorial

    No Brasil, duas instituições certificam a qualidade do café: a Abic, que classifica os tipos extraforte, tradicional, superior, gourmet e especial, e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que se dedica exclusivamente ao café especial.

    A Abic realiza uma avaliação sensorial, considerando aspectos como aroma, acidez, corpo e amargor, levando a seguinte classificação:

    • Extraforte:

      • Amargor: alto
      • Doçura: baixa
      • Acidez: baixa
      • Notas: aromas de tostado, especiarias, chocolate e madeira.
    • Tradicional:

      • Amargor: alto
      • Doçura: baixa
      • Acidez: baixa
      • Notas: similar ao extraforte.
    • Superior:

      • Amargor: equilibrado
      • Doçura: equilibrada
      • Acidez: equilibrada
      • Notas: aromas de caramelo, cereal, e leve frutado.
    • Gourmet:

      • Amargor: baixo
      • Doçura: equilibrada a alta
      • Acidez: equilibrada a alta
      • Notas: aromas florais e frutados, caramelo e mel.
    • Especial:

      • Amargor: muito baixo
      • Doçura: alta
      • Acidez: alta
      • Notas: aromas intensos de frutas, flores e especiarias.

    Selo BSCA

    Antes de qualquer análise sensorial, a BSCA garante que os grãos de café especial não contenham imperfeições. Somente cafés que alcançam uma pontuação acima de 80 são considerados especiais.

    • 80 a 84 pontos: apresentam doçura e uniformidade no sabor, com um atributo sensorial marcante.
    • 87 a 89 pontos: possuem mais de um ou dois sabores distintos, demonstrando complexidade.
    • Acima de 90 pontos: apresentam sabores raros e finalizações excepcionais.




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