Aborto, maconha, casamento gay: veja o que os americanos decidiram nas eleições
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Nas eleições americanas de terça-feira, 6 de novembro, os eleitores não só escolheram seu próximo presidente, mas também participaram de consultas populares sobre cerca de 150 temas em 41 estados, abrangendo questões como aborto, legalização da maconha, casamento entre pessoas do mesmo sexo e políticas migratórias. Esses referendos, embora limitados aos estados e sem voto obrigatório, têm impacto nas políticas públicas futuras e incentivam a participação eleitoral ao abordar temas sensíveis.
Aborto
Diversos estados votaram sobre o acesso ao aborto. No Arizona e Missouri, foram aprovadas emendas para estender a viabilidade do aborto até cerca de 24 semanas, alterando as restrições atuais. Por outro lado, em estados como Flórida e Nebraska, medidas restritivas foram mantidas, e no Colorado e Nova York, os eleitores consagraram o acesso ao aborto e desautorizaram limitações de financiamento governamental.
Legalização da Maconha
Alguns estados, como Nebraska, aprovaram a legalização da maconha medicinal, enquanto na Flórida, a proposta para permitir o uso recreativo da maconha não obteve os 60% necessários para uma emenda constitucional. Estados como Dakota do Norte e Dakota do Sul também votaram medidas sobre a regulamentação da maconha, com resultados ainda não concluídos.
Casamento Entre Pessoas do Mesmo Sexo
Em estados como Califórnia, Havaí e Colorado, os eleitores votaram em medidas que ajustam a definição legal de casamento, mas os resultados ainda não foram divulgados.
Políticas Migratórias
No Arizona, foi aprovada uma medida que permite à polícia local deter migrantes suspeitos de entrarem ilegalmente pelo México, endurecendo a abordagem migratória no estado.
Essas decisões refletem as diversidades regionais dos EUA e indicam possíveis novas direções para políticas estaduais e nacionais, especialmente com a eleição de Donald Trump, que deverá ter impactos amplos nas relações diplomáticas e econômicas com países como o Brasil.