Agentes iranianos montaram complô para matar Trump, aponta investigação
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou nesta sexta-feira (8) um suposto complô orquestrado por agentes iranianos para assassinar o presidente eleito Donald Trump, em retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani em 2020. O plano foi desvendado a partir de informações fornecidas por Farhad Shakeri, um suposto agente iraniano que já esteve preso nos EUA.
Segundo os investigadores, Shakeri teria sido instruído por membros da Guarda Revolucionária do Irã para planejar o assassinato de Trump antes das eleições presidenciais americanas. A operação visava vingar a morte de Soleimani, que foi morto em um ataque aéreo ordenado por Trump durante seu primeiro mandato.
Shakeri, atualmente foragido e provavelmente no Irã, utilizou uma rede de criminosos que conheceu enquanto estava preso nos Estados Unidos para recrutar agentes encarregados de conduzir o plano de assassinato. De acordo com as autoridades, ele deveria montar a operação em sete dias, caso contrário, o plano seria adiado até depois das eleições, na suposição de que Trump perderia e ficaria mais vulnerável.
Além disso, dois suspeitos foram presos em Nova York, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, ambos acusados de planejar outros assassinatos sob as ordens de Shakeri. As autoridades afirmaram que eles também estavam envolvidos em uma tentativa de assassinar um jornalista iraniano-americano dissidente, um crítico declarado do regime iraniano.