Em visita a Gaza, Netanyahu diz que o Hamas não governará mais o território e promete recompensa a palestinos que entreguem reféns
Foto: Divulgação/Redes Sociais
Em visita à Faixa de Gaza nesta quarta-feira (20), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas não voltará a governar o território após o fim da guerra. Ele destacou que as operações militares realizadas por Israel têm como objetivo garantir essa mudança e que a missão será concluída.
“Precisamos assegurar que o Hamas não governe aqui no dia seguinte. Por isso, todas essas ações estão sendo realizadas e continuarão até atingirmos nossos objetivos”, declarou Netanyahu.
Além disso, o primeiro-ministro reafirmou o compromisso de localizar os 101 reféns que ainda estariam sob poder do Hamas, segundo autoridades israelenses. Para incentivar colaborações, Netanyahu anunciou uma recompensa de US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) por cada refém recuperado, além de oferecer proteção aos palestinos que ajudarem.
“Quem nos trouxer um refém encontrará um caminho seguro para ele e sua família. A escolha está em suas mãos, mas o resultado será o mesmo: traremos todos os reféns de volta”, disse o líder israelense.
Contexto da guerra
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do grupo palestino no sul de Israel que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de aproximadamente 250 reféns. Desde então, mais de 44 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.
Netanyahu visitou a região em um momento crítico do conflito, quando o Hamas enfrenta sérias perdas, incluindo a morte de altos comandantes como Yahya Sinwar.