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Maringá,22/11/2024

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    Tropas da Coreia do Norte, míssil dos EUA, ameaça nuclear: entenda por que guerra na Ucrânia ganhou dimensão internacional

    g1.globo.com
    Tropas da Coreia do Norte, míssil dos EUA, ameaça nuclear: entenda por que guerra na Ucrânia ganhou dimensão internacional Foto: Reprodução

    A guerra entre Rússia e Ucrânia alcançou um novo patamar nesta semana, com a confirmação do uso de um míssil balístico intercontinental (ICBM) pela Rússia para atacar a cidade de Dnipro, no leste da Ucrânia. Este é o primeiro uso militar de um ICBM na história, segundo especialistas.

    O ataque, que aconteceu nesta quinta-feira (21), teve como alvo uma instalação industrial e provocou incêndios na região. Duas pessoas ficaram feridas, de acordo com autoridades ucranianas. Embora tenha capacidade nuclear, o míssil lançado não carregava uma ogiva nuclear, conforme apurado pela Força Aérea da Ucrânia.

    Escalada de tensões
    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou duramente a Rússia, chamando o presidente Vladimir Putin de “maluco” e destacando o desrespeito pela vida humana. “Foi um novo míssil russo, com velocidade e altitude que indicam capacidades balísticas intercontinentais”, afirmou.

    Especialistas e analistas internacionais ficaram surpresos com a decisão da Rússia de empregar um míssil desse tipo contra um alvo não estratégico. Andrey Baklitskiy, do Instituto de Pesquisa para Desarmamento da ONU, classificou a ação como “sem precedentes” e questionou sua lógica, dado o alto custo e a precisão dos ICBMs.

    Dimensão internacional do conflito
    O ataque ocorre em um momento de escalada do conflito, que já ultrapassa 1.000 dias desde seu início, em fevereiro de 2022. Além da crescente utilização de armas de longo alcance pelos dois lados, o envolvimento de atores internacionais ganhou destaque.

    Tropas norte-coreanas: Relatórios recentes indicam que a Coreia do Norte forneceu soldados para apoiar a Rússia.
    Mísseis ocidentais: Após meses de relutância, os EUA autorizaram a Ucrânia a usar mísseis ATACMS em ataques contra território russo, marcando uma virada significativa na postura ocidental. O Reino Unido também permitiu o uso de seus mísseis em ofensivas.
    Esses desenvolvimentos levaram o Kremlin a flexibilizar suas diretrizes sobre o uso de armas nucleares, permitindo respostas nucleares até mesmo a ataques convencionais realizados por nações apoiadas por potências nucleares, como a Ucrânia.

    Reações internacionais
    Líderes ocidentais condenaram a postura russa e alertaram sobre os riscos de uma escalada nuclear. Já a Defense Express, consultoria de defesa ucraniana, questionou se os EUA foram previamente informados sobre o lançamento do ICBM, um procedimento que poderia evitar reações indesejadas dos sistemas de alerta nuclear.

    Com as tensões em alta e uma solução diplomática ainda distante, o conflito entra em uma fase cada vez mais perigosa e imprevisível.




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