Trump escolhe Brooke Rollins como secretária da Agricultura
Foto: Divulgação/Redes Sociais
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou neste sábado (23) Brooke Rollins como secretária da Agricultura. Rollins é presidente do think tank America First Policy Institute, alinhado ao trumpismo, e foi uma colaboradora-chave na formulação de políticas durante o primeiro mandato de Trump. A nomeação agora segue para confirmação no Senado.
Experiência e visão
Rollins presidiu o Conselho de Política Interna na administração anterior de Trump e desempenhou um papel estratégico na construção de propostas de governo durante sua campanha. Segundo Trump, ela possui um compromisso inabalável com os agricultores americanos e com a promoção da autossuficiência alimentar nos Estados Unidos.
“Como nossa próxima secretária da Agricultura, Brooke liderará o esforço para proteger os agricultores americanos, que são verdadeiramente a espinha dorsal do nosso país”, afirmou Trump em comunicado oficial.
Desafios e orçamento
Se confirmada, Rollins assumirá uma das maiores pastas do governo, que conta com cerca de 100 mil funcionários distribuídos em escritórios por todo o país. O Departamento de Agricultura (USDA) possui um orçamento de US$ 437,2 bilhões para 2024, abrangendo programas cruciais, como:
Nutrição e segurança alimentar;
Silvicultura e combate a incêndios florestais;
Desenvolvimento rural e empréstimos agrícolas;
Pesquisa científica no setor agrícola;
Negociações comerciais e inspeções alimentares.
A liderança da pasta terá impacto direto nos custos e hábitos alimentares da população americana, além de influenciar as políticas comerciais e o desenvolvimento rural.
América rural em foco
Trump enfatizou a importância da nova liderança para revitalizar pequenas cidades dependentes da agricultura e fortalecer a autossuficiência nacional. O trabalho de Rollins no America First Policy Institute foi destacado como crucial para moldar a política agrícola da próxima administração.
Se aprovada, Brooke Rollins terá um papel central em debates sobre agricultura sustentável, comércio global e segurança alimentar. A indicação reflete a prioridade de Trump em reforçar o setor agrícola como um pilar de sua administração.