Trump planeja dispensar 15 mil militares trans das forças armadas
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Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, planeja revogar a autorização para pessoas transgênero servirem nas Forças Armadas, retomando uma política de seu primeiro mandato. A medida visa impedir futuros alistamentos e dispensar cerca de 15 mil militares trans atualmente em serviço, de acordo com o jornal britânico The Times.
Retórica de campanha
Nos comícios, Trump prometeu "restaurar a proibição de transgêneros nas forças armadas" e criticou gastos com cirurgias relacionadas a transição de gênero. Ele também sugeriu redirecionar os recursos para atender veteranos necessitados, chamando políticas inclusivas de "loucura trans".
Nomeações reforçam política
Pete Hegseth, indicado para secretário de Defesa, apoia a exclusão de militares trans, afirmando que sua presença "traz complicações". Ele também critica o foco em diversidade nas forças armadas e defende uma "limpeza" no setor.
Histórico de reversões
2016: Barack Obama autorizou a inclusão de pessoas trans nas Forças Armadas.
2017: Trump reverteu a decisão, alegando custos excessivos.
2021: Joe Biden anulou a proibição e garantiu o direito de serviço conforme a identidade de gênero.
A provável revogação por Trump reflete a alternância de políticas sobre questões LGBTQ+ entre os diferentes governos, mantendo a incerteza para militares trans.
Impacto previsto
Se implementada, a medida excluirá milhares de militares e reacenderá debates sobre direitos LGBTQ+ e prioridades no orçamento militar dos EUA.