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Maringá,04/12/2024

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    Médico do Paraná pede maconha para paciente, o agride, sobe em carro e acaba preso, diz polícia

    g1.globo.com
    Médico do Paraná pede maconha para paciente, o agride, sobe em carro e acaba preso, diz polícia Foto: Divulgação/Redes Sociais

    Um médico de 29 anos foi preso em flagrante no último domingo (1) em Inácio Martins, no Paraná, após uma série de comportamentos agressivos e ofensivos. Segundo a Polícia Militar (PM), Laurenito Neves Pereira Júnior, que usava tornozeleira eletrônica devido a um flagrante anterior, estava em "estado mental alterado" e protagonizou diversos atos violentos contra um paciente, a mãe dele e policiais.

    Entenda o caso
    O incidente ocorreu durante um atendimento médico no pronto-socorro do município. De acordo com o relato do paciente, o médico perguntou se ele tinha maconha, agiu de forma grosseira e, após a recusa, passou a agredi-lo fisicamente. A mãe do paciente também foi alvo de ofensas e agressões ao tentar proteger o filho.

    Na sequência, o médico subiu no capô do carro da vítima, que dirigiu por alguns metros até a prefeitura municipal. Uma aglomeração se formou, e a PM foi acionada. Durante a abordagem, o médico resistiu, desferindo socos, chutes e mordidas contra os policiais, além de proferir ofensas racistas.

    Crimes e penalidades
    O médico foi autuado pelos seguintes crimes:

    Lesão corporal leve dolosa (contra a mãe do paciente);
    Lesão corporal leve dolosa majorada (contra agentes de segurança pública);
    Injúria racial (contra um policial);
    Injúria simples (contra o paciente e sua mãe);
    Dano simples (estragos no carro do paciente);
    Ameaça (contra um policial);
    Desacato;
    Resistência à prisão.
    Segundo o delegado Rafael Rybandt, o médico alegou possuir transtornos psiquiátricos e estar sem medicação, além de não se lembrar dos acontecimentos. A Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva, e foi solicitado que ele seja impedido de atuar na rede pública.

    Providências das autoridades e empregadores
    O Conselho Regional de Medicina do Paraná afirmou que investigará o caso. Já a prefeitura de Inácio Martins, responsável pelo pronto-atendimento terceirizado, solicitou a substituição imediata do profissional pela empresa Norte Sul Serviços de Saúde Ltda., que ainda não se manifestou.




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