Homem é preso suspeito de provocar acidente na BR-369 que matou ex-companheira
Foto: Divulgação/Redes Sociais
Um homem de 54 anos foi preso nesta terça-feira (17) suspeito de provocar de forma intencional o acidente que resultou na morte de sua ex-companheira, Maria Aparecida da Silva, de 44 anos. O acidente ocorreu no dia 7 de dezembro, na BR-369, em Cornélio Procópio, no norte do Paraná.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PC-PR), os dois estavam no mesmo carro no momento do capotamento. Testemunhas ouvidas pela Delegacia da Mulher relataram que o homem apresentava comportamento controlador e ciumento, o que levantou suspeitas sobre as circunstâncias do acidente. Uma perícia realizada no local corroborou a hipótese de que o capotamento foi provocado de forma dolosa pelo suspeito.
Ainda segundo a polícia, Maria Aparecida já havia procurado a Delegacia da Mulher em outubro deste ano para denunciar o comportamento agressivo do homem. A denúncia foi um dos elementos que reforçaram a linha de investigação sobre a intencionalidade do acidente.
O acidente
No dia 7 de dezembro, o carro conduzido pelo suspeito saiu da pista, capotou e caiu em um buraco na rodovia. O Corpo de Bombeiros, que atuou no resgate, teve dificuldade para encontrar e retirar a vítima do local. Maria Aparecida não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Seu sepultamento ocorreu no dia seguinte, 8 de dezembro.
Prisão do suspeito
A Delegacia da Mulher de Cornélio Procópio cumpriu nesta terça-feira um mandado de prisão temporária contra o homem, além de realizar buscas em sua residência. A prisão ocorreu como parte do avanço das investigações, que concluíram que ele agiu de forma dolosa ao causar o capotamento.
Denúncia e apoio às vítimas
A Delegacia da Mulher reforça a importância de denúncias em casos de violência contra a mulher. As vítimas podem buscar ajuda pelos canais de denúncia disponíveis no Paraná, como o 180, que funciona 24 horas por dia.
A investigação do caso segue em andamento para apurar todos os detalhes do crime e, caso comprovada a culpa do suspeito, ele poderá responder judicialmente pelo homicídio.