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Maringá,30/01/2025

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    Pesquisadores conseguem reverter envelhecimento em ratos com proteína de células humanas

    Redação Hoje Maringá
    Pesquisadores conseguem reverter envelhecimento em ratos com proteína de células humanas Foto: Reprodução

    Uma pesquisa revolucionária realizada na China conseguiu reverter o envelhecimento em ratos, aumentando sua expectativa de vida em até quatro meses e melhorando sua capacidade física e cognitiva. Os resultados, publicados na renomada revista Nature, podem abrir caminho para o desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento, segundo os cientistas envolvidos.

    ➡️ Como funciona o tratamento:
    O estudo focou em combater a senescência celular, um estágio no qual as células perdem a capacidade de se replicar, contribuindo para o envelhecimento. À medida que envelhecemos, mais células entram nesse estado e liberam citocinas, substâncias químicas que provocam inflamações e estão associadas a condições como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e declínio cognitivo.

    Os pesquisadores utilizaram uma molécula chamada miR-302b, um microRNA regulador genético, que foi aplicada em camundongos por meio de exossomos derivados de células-tronco embrionárias humanas.

    ➡️ Os testes:
    O estudo envolveu ratos com idades entre 20 e 25 meses, equivalentes a 60-70 anos em humanos. Divididos em três grupos, os ratos receberam:

    1. Exossomos humanos normais.
    2. Exossomos carregados com miR-302b.
    3. Apenas soro (grupo de controle).

    Após dois anos de experimentos, os ratos tratados com miR-302b apresentaram uma vida prolongada em cerca de 4 meses, além de melhorias como:

    • Recuperação de cabelo.
    • Aumento de peso saudável.
    • Melhor desempenho em testes de equilíbrio e resistência física.

    ➡️ Resultados e expectativas futuras:


    “Os resultados mostram que o tratamento com miR-302b não apenas prolongou a vida útil, mas também melhorou funções físicas e cognitivas, reduzindo marcadores de envelhecimento”, explicou Guangju Ji, biofísico do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim.

    Apesar do avanço promissor, os pesquisadores destacam que mais etapas são necessárias antes de verificar se os mesmos benefícios podem ser obtidos em humanos. Este é apenas o começo de um futuro que pode unir longevidade com qualidade de vida.




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