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Maringá,30/01/2025

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    Ex-servidor é preso por golpear pessoas com deficiência no Paraná

    Redação Hoje Maringá
    Ex-servidor é preso por golpear pessoas com deficiência no Paraná Foto: Reprodução

    Um ex-servidor público de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foi preso preventivamente na quarta-feira (29) após ser investigado por aplicar golpes em pessoas com deficiência (PCDs). O suspeito, de 33 anos, enganava colegas de trabalho na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, abrindo contas bancárias e fazendo empréstimos no nome das vítimas, prejudicando-as financeiramente.

    A investigação, iniciada em agosto de 2024, identificou três vítimas até o momento, sendo duas delas PCDs. Uma das vítimas tem 22 anos e é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), enquanto a outra, de 42 anos, tem deficiência motora. O suspeito também possui um antecedente criminal por estelionato, registrado em 2012.

    Estratégias de Golpe e Prejuízo de R$ 100 Mil

    O delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, detalhou que as vítimas foram enganadas por diferentes estratégias. O criminoso usava ofertas falsas de auxílio, como o desbloqueio de cartões e um projeto de TCC sobre acessibilidade, para ganhar a confiança das vítimas. Após obter documentos pessoais, ele abria contas bancárias e fazia empréstimos em nome delas, transferindo os valores para sua conta pessoal. O prejuízo gerado foi de aproximadamente R$ 100 mil nas duas primeiras vítimas.

    Vítimas e Modalidades dos Golpes

    A primeira vítima foi um jovem de 22 anos com TEA, que foi levado ao banco pelo suspeito com o pretexto de desbloquear um cartão. Durante o processo, o criminoso abriu uma conta, fez um saque de R$ 1.664,99 e contratou um empréstimo de R$ 30.075,66, transferindo os valores para sua conta. Para evitar que o jovem fosse alertado sobre a movimentação, ele cadastrou seu próprio número de celular na conta.

    A segunda vítima, um homem de 42 anos, teve um golpe de R$ 60 mil aplicado da mesma forma. O criminoso usou documentos pessoais e comprovantes de residência sob o pretexto de um projeto acadêmico sobre acessibilidade, abrindo contas e fazendo empréstimos em nome da vítima.

    Ação e Alerta da Polícia Civil

    Após a divulgação da investigação, uma terceira vítima, ex-colega de trabalho, procurou a polícia relatando ter sofrido um golpe similar, no qual foi prejudicada em R$ 3 mil. A polícia alerta para o aumento de golpes direcionados a grupos vulneráveis, como PCDs e idosos. O delegado Munhoz destaca a importância de familiares e responsáveis ficarem atentos a movimentações bancárias suspeitas e nunca fornecer documentos pessoais ou autorizar terceiros a realizar operações financeiras.




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