“O Brasil precisa enfrentar, de forma séria e definitiva, as razões que nos colocam entre os países com os juros mais altos do mundo.” A afirmação do presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, vem após mais um aumento da taxa Selic, reforçando a necessidade urgente de equilíbrio fiscal.

“O ciclo de alta dos juros tem origem no descontrole das contas públicas, e essa é a raiz do problema que precisa ser resolvida”, alerta Vasconcelos. Sem um arcabouço fiscal sólido, a dívida pública segue crescente, colocando a economia nacional em uma encruzilhada perigosa.

Além de encarecer o crédito, os juros elevados travam investimentos produtivos e tecnológicos, impactando diretamente a competitividade das empresas. “Precisamos modernizar nosso parque industrial, mas o maior obstáculo hoje é o custo do financiamento”, pontua o presidente da Fiep.

Para garantir um crescimento econômico sustentável, o país precisa reverter esse cenário. “O Brasil não pode continuar refém dessa armadilha. Se não enfrentarmos o problema do desequilíbrio fiscal, seguiremos limitando nosso próprio potencial de desenvolvimento”, conclui Vasconcelos.

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