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Maringá,08/02/2025

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    Médica vira ré por falsos diagnósticos de câncer de pele no Paraná

    Redação Hoje Maringá
    Médica vira ré por falsos diagnósticos de câncer de pele no Paraná Foto: Divulgação

    A médica Carolina Fernandes Biscaia Carminatti, de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, tornou-se ré na Justiça sob acusações de estelionato, falsificação de documentos e lesão corporal. A denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), feita em outubro de 2023, aponta que ela teria emitido laudos falsos de câncer de pele e realizado procedimentos desnecessários em pacientes.

    A investigação iniciou em março de 2024, quando pacientes suspeitaram dos diagnósticos e cirurgias recomendadas por Carolina. Pelo menos 31 pessoas registraram queixa na Polícia Civil, e a denúncia aceita pela Justiça abrange relatos de 38 vítimas. Em sete casos, parte dos crimes imputados à médica não foi reconhecida pelo juiz.

    Defesa alega injustiça

    A defesa da médica, representada pelo advogado Valmor Antonio Weissheimer, afirmou que "a Justiça começa a ser feita" e que pretende comprovar a inocência de Carolina. A defesa foi notificada no dia 3 de fevereiro e tem prazo de 10 dias para responder à denúncia.

    Método de falsificação

    Segundo a investigação, Carolina utilizava exames de pacientes para criar laudos falsos por meio de cópias adulteradas no próprio consultório. Conforme o delegado Helder Lauria, as vítimas relataram forte pressão psicológica para realizarem cirurgias imediatamente após os diagnósticos falsificados.

    Consequências e punição

    O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) puniu Carolina com censura pública por anunciar especialidades que não possui. Além disso, em maio de 2024, ela foi impedida de exercer a profissão por 180 dias devido a uma interdição cautelar aprovada pelo Conselho Federal de Medicina.

    Provas e testemunhos

    Um áudio obtido pelo g1 Paraná mostra a médica comemorando a retirada de um falso melanoma de uma paciente. A vítima gravou a consulta ao perceber inconsistências nos laudos e gastou mais de R$ 5 mil em um procedimento desnecessário, ficando com uma cicatriz permanente na perna.






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