O corpo de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, chegou a Londrina, no norte do Paraná, na noite deste sábado (8) para o velório. A jovem morreu após o desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", em Salvador (BA). Apenas familiares e amigos tiveram acesso ao local, com a presença de viaturas da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) na entrada do cemitério.

De acordo com a RPC, afiliada da TV Globo, duas salas foram reservadas para o velório, que deve seguir até as 15h deste domingo (9). O translado do corpo foi feito por avião, com voos de Salvador para Curitiba e, depois, para Londrina.

Giulia e o acidente

Giulia era natural de Ribeirão Preto (SP) e tinha familiares no Paraná. Formada em publicidade e propaganda, ela estava em Salvador a passeio com o namorado e um casal de amigos quando o acidente aconteceu. Ela foi atingida por parte do teto que desabou na quarta-feira (6), no Centro Histórico da capital baiana. Outras cinco pessoas ficaram feridas.

Dois homens que estavam com Giulia não se feriram, pois estavam em uma área mais afastada da igreja. A amiga da jovem sofreu um corte na testa e precisou de atendimento hospitalar.

Investigações e repercussão

O local do acidente, fundado no século XVIII e considerado uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo, enfrentava problemas estruturais há anos. O desabamento será investigado pela Polícia Federal e pela Polícia Civil da Bahia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou solidariedade à família de Giulia, e testemunhas relataram momentos de pânico no momento do acidente. Imagens feitas por frequentadores mostraram destroços cobrindo o espaço onde os fiéis se reuniam para as missas.