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Maringá,11/02/2025

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    Café fica 50% mais caro ao consumidor em 12 meses até janeiro

    Redação Hoje Maringá
    Café fica 50% mais caro ao consumidor em 12 meses até janeiro Foto: Divulgação/Redes Sociais

    O preço do café segue em alta. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o café moído teve um aumento de 50,35% nos 12 meses até janeiro. Em janeiro de 2024, comparado a dezembro de 2023, o valor do produto subiu 8,56%.

    Embora a inflação de alimentos tenha desacelerado, passando de uma alta de 1,18% em dezembro para 0,96% em janeiro, o café moído se manteve em alta, ao lado de produtos como cenoura e tomate. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) prevê que o preço do grão deve continuar subindo nos próximos meses, com uma possível alta de até 25% nas prateleiras de supermercados.

    Fatores que impactam o preço do café

    O aumento do custo do café está relacionado a uma série de fatores:

    1. Clima desfavorável: Seca e geadas afetaram a produção, principalmente em Minas Gerais e São Paulo. O calor extremo prejudicou as plantas, que abortaram frutos para sobreviver.
    2. Maior custo de logística: As guerras no Oriente Médio elevaram os preços do transporte marítimo, impactando o preço final do café. O aumento no valor dos contêineres também contribuiu para essa alta.
    3. Aumento do consumo: O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, tem se beneficiado da crescente demanda interna e externa, com destaque para o mercado chinês, que se tornou um grande importador de café brasileiro.

    Apesar do aumento no preço, o consumo do café não diminuiu significativamente. Dados da Abic mostram que entre janeiro e outubro de 2024, o consumo cresceu 1,1% no Brasil, mas o consumo per capita caiu 2,22%.

    Expectativas para o futuro

    O preço do café deve continuar alto devido à expectativa de uma safra de 2025 menor, com uma redução de 4,4% em relação à safra anterior. O preço do café só pode começar a cair a partir de setembro de 2025, quando a safra atual for colhida. No entanto, a expectativa de uma safra recorde em 2026 pode trazer alívio aos consumidores, com aumento na oferta do grão e consequente redução de preços.




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