Entre 1970 e 2023, o Brasil registrou 711 tornados, com 70% deles ocorrendo na região Sul. No Paraná, foram 106 tornados nos últimos 50 anos, o que resulta em uma média de dois fenômenos por ano. A força desses tornados é medida pela Escala Fujita, que vai do Ef0 ao Ef5. Tornados Ef0, como o mais recente registrado em Foz do Iguaçu, causam danos leves, enquanto Ef3, como o que atingiu Nova Laranjeiras em 1997, podem causar destruição significativa.

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Esses tornados se formam quando os ventos ultrapassam os 105 km/h e criam um funil de vento conectado à superfície. O Paraná, especialmente na região oeste, é mais suscetível a ventos fortes, com velocidades de até 180 km/h. A Escala Fujita classifica a intensidade dos tornados, sendo os mais comuns no estado Ef0, Ef1 e Ef2, que podem causar danos como arrancar telhados e mover carros.

Diferente dos furacões, os tornados se formam rapidamente, em 15 a 20 minutos, tornando difícil prevê-los com antecedência. A geógrafa Karin Hornes, da UEPG, sugere a criação de sistemas de alarme para alertar a população e ajudar as pessoas a se abrigarem em segurança.

Dicas para se proteger de tornados e tempestades:

1. Refugie-se em áreas sem janelas e longe de estruturas que possam desabar.
2. Não se abrigue sob pontes, pois elas podem aumentar a velocidade dos ventos.
3. Se possível, procure abrigo em porões ou áreas subterrâneas.

Com ventos que podem atingir até 162 km/h na metade leste do Paraná, é fundamental que a população esteja preparada para lidar com esses fenômenos naturais. A educação e a conscientização são essenciais para garantir a segurança das pessoas durante eventos de tornados e tempestades.