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Por que está tão difícil para Ronaldo concorrer à presidência da CBF

Redação Hoje Maringá
Por que está tão difícil para Ronaldo concorrer à presidência da CBF Foto: Divulgação/Redes Sociais

Ronaldo Fenômeno, ex-jogador e atual candidato à presidência da CBF, enfrenta desafios significativos para conseguir o apoio necessário para concorrer à eleição da entidade. Embora tenha confirmado sua intenção de ser candidato, o cenário político da CBF favorece quem está no poder, atualmente sob a liderança de Ednaldo Rodrigues. O ex-jogador reconheceu em carta enviada à FIFA, CONMEBOL, CBF, clubes e federações que o modelo eleitoral da CBF dificulta o surgimento de candidaturas alternativas.

Uma das principais dificuldades é que Ronaldo não tem o apoio formal das federações estaduais, que representam uma parte significativa do eleitorado. Para registrar sua candidatura, é necessário ter o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes, e o voto das federações estaduais tem peso três. Dessa forma, as federações estaduais têm grande poder nas eleições, sendo capazes de decidir o pleito sozinhas.

Apesar das reuniões com presidentes de federações, como Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista, Ronaldo ainda não conseguiu conquistar apoio de peso. A falta de clareza sobre quando o processo eleitoral será iniciado também tem dificultado a mobilização. Ednaldo, presidente atual da CBF, tem o poder de decidir quando o pleito será marcado, e o prazo para que isso aconteça é 23 de março. Ronaldo pediu que a data seja definida com pelo menos um mês de antecedência.

Resistência ao Candidato Fora dos Bastidores

Embora Ronaldo tenha sinalizado sua disposição em viajar pelo Brasil para apresentar seu projeto, ele tem encontrado resistência em várias federações, tanto no Norte quanto no Sul. Mesmo com críticas internas à gestão de Ednaldo, poucos se arriscam a apoiar publicamente uma candidatura de oposição.

Ednaldo tem o apoio de uma base sólida, formada por presidentes de federações como Ricardo Lima (Bahia), Gustavo Vieira (Espírito Santo) e Rubens Lopes (Rio de Janeiro), além de outras figuras com histórico na administração da CBF. Esse apoio está relacionado ao poder financeiro que Ednaldo tem sobre as federações, já que ele controla o repasse de R$ 120 mil mensais às entidades, conhecido como PAF (Programa de Apoio às Federações). Caso as federações se posicionem contra Ednaldo, ele pode bloquear esses recursos, o que gera temor entre os presidentes das federações.

Falta de Apoio entre Ex-Jogadores

Apesar do apoio público de ex-jogadores, a influência desse grupo na eleição da CBF é considerada mínima, o que torna a mobilização de Ronaldo ainda mais desafiadora. Em um cenário onde o apoio das federações e dos clubes é crucial, a candidatura de Ronaldo enfrenta uma forte resistência política e financeira, o que torna sua campanha um desafio considerável.

A Caminho da Eleição

O cenário atual na CBF deixa claro que, para Ronaldo, o caminho até a presidência é repleto de obstáculos. A falta de apoio das federações e a força da chapa de situação de Ednaldo criam uma disputa desigual, com o ex-jogador enfrentando barreiras políticas, financeiras e de legitimidade dentro do processo eleitoral da entidade.




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