Após deixar de exibir conteúdos em 4K há alguns meses, a Amazon Prime Video anunciou outra transformação que pode não agradar a muitos assinantes no Brasil. Esta semana, a companhia começou a enviar e-mails informando sobre um reajuste de preços que entrará em vigor em 2 de abril. A partir dessa data, as assinaturas já ativas, embora mantenham o mesmo valor, serão transformadas para o novo plano com anúncios. Quem não fizer o upgrade oferecido terá que se acostumar a ver propagandas interrompendo seus filmes e séries.

Na prática, o reajuste promovido pela Amazon Prime Video representará um “downgrade” da oferta atual. Para continuar tendo acesso ao catálogo do serviço sem ser interrompido por anúncios, os consumidores terão que pagar R$ 29,90 mensais — um aumento de R$ 10. Aqueles que não estiverem dispostos a pagar o reajuste de mais de 50% continuarão pagando R$ 19,90 mensais, mas terão que lidar com as propagandas. A empresa ainda não revelou quais serão as mudanças para os assinantes anuais.

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Repercussão e Críticas nas Redes Sociais

A decisão da Amazon de alinhar suas políticas às de plataformas concorrentes, como Disney+, Max e Netflix, gerou críticas nas redes sociais. Pouco após a informação sobre o reajuste começar a circular, a mudança virou tema de discussões no X e no BlueSky. Muitos usuários relataram que decidiram cancelar a assinatura, considerando abusivo o novo valor praticado para escapar dos anúncios comerciais.

A Amazon justificou o novo valor como necessário para permitir um maior investimento em conteúdo. A empresa afirmou que o objetivo é ter significativamente menos anúncios do que na TV e em outros provedores de streaming. Atualmente, é comum que os consumidores vejam trailers de outras atrações antes de iniciar um programa no Prime Video, mas há geralmente a opção de pulá-los.