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Febre-amarela: Secretaria da Saúde intensifica vacinação e prevenção

Autoridades alertam para o aumento de casos em quatro estados brasileiros.

Redação Hoje Maringá
Febre-amarela: Secretaria da Saúde intensifica vacinação e prevenção Foto: Banco de imagem

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enfatizou a necessidade de cuidados e vacinação contra a febre-amarela, conforme a Nota Técnica conjunta Nº 27/2025 do Ministério da Saúde. O documento alerta para o aumento da transmissão da doença nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins, e recomenda ações de vigilância e imunização nas áreas de risco.

Prevenção durante o Carnaval

Com a aproximação do Carnaval e outros feriados, a Secretaria recomenda que as pessoas que planejam viajar para áreas com transmissão de febre-amarela ou regiões rurais e de mata verifiquem a carteira de vacinação. Quem ainda não estiver vacinado deve procurar as Unidades de Saúde com pelo menos dez dias de antecedência para evitar a exposição ao risco.

Situação no Paraná

Atualmente, o Paraná registra 20 casos humanos notificados, dos quais 14 foram descartados e seis estão em investigação. O último caso autóctone ocorreu em 2019. Em 2022, foi confirmado um caso importado de Tocantins, que evoluiu para cura.

Epizootia

A Sesa destaca que, durante o período sazonal, com temperaturas elevadas e altos índices pluviométricos, há um aumento da densidade vetorial e replicação viral, o que pode afetar primatas não humanos (PNH). A redução das notificações de PNH e baixas coberturas vacinais em humanos podem contribuir para o aumento de casos. A vigilância de epizootias visa captar informações sobre adoecimento ou morte de PNH e investigar adequadamente esses eventos.

Até o momento, não há epizootias confirmadas no Paraná para febre-amarela no período epidemiológico 2024–2025. A última epizootia confirmada no Estado ocorreu no município de Fernandes Pinheiro, no período epidemiológico 2022–2023.

Importância da Vacinação

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destaca que o verão é o período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre-amarela. Mesmo sem casos humanos ou epizootias, ele ressalta a importância da vacinação, que está disponível em toda a rede de saúde. A vacina é recomendada para pessoas entre 9 meses e 59 anos que nunca tomaram uma dose.

Sobre a Doença

A febre-amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, com elevada letalidade nas suas formas graves. Transmitida por mosquitos, possui dois ciclos de transmissão: urbano (Aedes aegypti) e silvestre (Haemagogus e Sabethes). Os sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Em cerca de 10% dos casos, a doença evolui para formas graves, com icterícia, dor abdominal intensa, sangramentos e falência renal. A identificação precoce é crucial para o tratamento adequado.

Com informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná (AEN-PR)




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