As empresas brasileiras foram alvo de 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano passado, posicionando o Brasil como o país mais atingido na América Latina, à frente de México, Colômbia e Peru. Os dados são do FortiGuard Labs, laboratório de análise e inteligência de ameaças da Fortinet, uma companhia de cibersegurança.

Segundo o relatório da Fortinet, o ano de 2024 registrou um crescimento expressivo tanto no número quanto na sofisticação dos ataques. A América Latina foi alvo de mais de 921 trilhões de atividades maliciosas, todas detectadas pela Fortinet. Além disso, 918 bilhões de eventos foram bloqueados por sistemas de prevenção de instruções.

O relatório também destaca um aumento de 1.801% nos ataques de negação de serviço (DDoS) em comparação com o ano anterior, superando a popularidade dos ataques de ransomware.

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Estratégias para combater ameaças

Alexandre Bonatti, vice-presidente de Engenharia na Fortinet, ressalta a importância da antecipação aos cibercrimes em 2025. Ele acredita que a rapidez na resposta aos ataques será crucial neste ano, apontando que, enquanto anteriormente os ataques eram descobertos em 21 dias, atualmente esse prazo precisa ser ainda menor para evitar prejuízos severos aos negócios.

Dicas da Fortinet para proteção cibernética

A Fortinet listou algumas ações essenciais para combater crimes virtuais:

• Implementar arquiteturas Zero Trust para minimizar a superfície de ataque
• Utilizar ferramentas avançadas de detecção e resposta, como EDR, XDR e SOAR
• Proteger contra-ataques DDoS por meio de firewalls de última geração e filtragem de tráfego malicioso
• Aplicar patches de segurança e atualizações em todos os sistemas críticos
• Realizar treinamentos contínuos para funcionários em detecção e prevenção de ameaças, como phishing

Essa abordagem pode ser determinante na defesa contra a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos e na garantia da segurança das empresas brasileiras.