Produção agrícola no Paraná: impactos do clima e economia

Relatório detalha tendências de preço e oferta na safra 2024/2025

Redação Hoje Maringá
Produção agrícola no Paraná: impactos do clima e economia Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

O setor agropecuário do Paraná apresenta um cenário diversificado com a evolução da safra de verão 2024/2025, conforme analisado pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Grãos: Cenário Favorável ao Produtor

Produtos como soja e milho, principais grãos da safra, registraram valorização no mercado interno. Em fevereiro de 2025, a saca de 60 quilos de soja foi cotada a R$ 119,44, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. O milho também apresentou alta significativa, com o preço da saca atingindo R$ 63,51, valor 31% superior ao registrado em fevereiro de 2024. No mercado internacional, a desvalorização do real impactou os preços da soja, enquanto o milho manteve estabilidade.

Proteínas Animais: Oscilações nos Preços e Custos

O setor de suinocultura registrou aumento de 3,4% no preço médio do suíno vivo em 2024, mas também teve acréscimos nos custos de produção. Já na bovinocultura de leite, o preço médio por litro subiu 22,6% em fevereiro de 2025, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Produtos como ovos também registraram alta no mercado, tanto no atacado quanto no varejo.

Feijão: Redução no Preço ao Consumidor

O feijão destacou-se como uma alternativa mais acessível entre as proteínas. A variedade carioca teve queda de 18% nos preços em relação a fevereiro de 2024, enquanto o feijão-preto registrou redução de 26% no mesmo período.

Olericultura: Impactos Climáticos nos Preços

Hortaliças como batata, cebola e tomate apresentaram variações expressivas nos preços, em parte devido às condições climáticas e à oferta disponível. Por exemplo, o saco de 25 quilos de batata lisa teve redução de 68,5% no preço em relação a fevereiro de 2024, enquanto o tomate registrou queda de 30,1% no mesmo período.

Segundo análise do engenheiro agrônomo Paulo Andrade, o aumento na oferta de olerícolas beneficia os consumidores com preços mais acessíveis, mas traz desafios financeiros para os produtores.




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