Suspeito de matar venezuelano em Curitiba possui histórico criminal envolvendo homicídio
Condenações e novas acusações chamam atenção para o histórico de violência do suspeito.

Jean Couan Kruger, suspeito de assassinar o venezuelano Guillermo Rafael de Maria Montes em Curitiba, já possui um histórico de violência que inclui uma condenação por tentativa de homicídio qualificado e corrupção de menores. Em 2012, ele atacou brutalmente uma pessoa em situação de rua com uma barra de ferro, motivado pela suspeita de que a vítima traficava drogas e cometia furtos perto de sua bicicletaria. O ataque deixou a vítima com ferimentos graves na cabeça e no rosto, exigindo cirurgias de emergência e internação em estado crítico.
Durante o julgamento, foi revelado que Jean não apenas agrediu a vítima, mas também a arrastou para o meio da rua e a chutou na cabeça, tudo isso na presença de um adolescente. A polícia encontrou no estabelecimento de Jean diversos objetos que poderiam ser usados como armas, incluindo flechas, barras de ferro e um bastão de beisebol. Apesar disso, a juíza responsável destacou que Jean tinha uma conduta social favorável, pois trabalhava e não apresentava antecedentes criminais até então. No entanto, ela enfatizou que ele deveria ter acionado as autoridades em vez de agir com violência.
O caso de 2012 resultou em uma condenação de nove anos de prisão, mas o processo foi arquivado em 2023, sem que o motivo fosse divulgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Esse histórico de violência voltou a ser discutido após o envolvimento de Jean no assassinato de Guillermo em 2025, reacendendo debates sobre sua conduta e o impacto de suas ações na comunidade.