Cuidados pós-carnaval: evitar contaminações e priorizar a saúde
Saiba quando procurar ajuda médica em casos de sintomas graves

Após os dias intensos de folia, profissionais de saúde destacam a importância de medidas preventivas para evitar a disseminação de doenças respiratórias. Aglomerações típicas do carnaval aumentam a circulação de vírus como Covid-19, VSR e Influenza, que podem causar infecções leves ou quadros mais graves.
Medidas Recomendadas por Especialistas
Isolamento e uso de máscara: Quem apresenta sintomas como tosse, coriza e dor de garganta deve manter-se isolado. Em casos de necessidade de sair, a máscara é indispensável.
Vacinação: Manter a imunização em dia é essencial, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e crianças.
Higiene e etiqueta respiratória: Evitar visitar crianças pequenas sem máscara e adiar encontros com pessoas de risco após eventos de exposição.
Cuidado com Sintomas e Necessidade de Repouso
De acordo com o infectologista Rodrigo Lins, mesmo sem sintomas aparentes, é prudente esperar alguns dias antes de contato com pessoas de maior risco. Sintomas como febre persistente, falta de ar e prostração extrema demandam atendimento médico.
Casos leves, como os do professor Léo Palma, que sofreu uma crise de sinusite após os festejos no Recife e Olinda, geralmente se resolvem com hidratação, alimentação adequada e repouso. O médico Fernando Balsalobre alerta que infecções virais são comuns no período pós-carnaval devido à superlotação e falta de cuidados.
Outros Problemas Pós-Folia
Além dos vírus respiratórios, excessos alimentares e ingestão de comidas de procedência duvidosa podem provocar gastroenterites e quadros diarreicos. Nestes casos, o infectologista reforça a importância de consumir alimentos leves e reforçar a hidratação.
Dicas para o Próximo Carnaval
Não compartilhar bebidas e alimentos.
Hidratar-se frequentemente.
Investir em uma alimentação saudável e confiável.
Enquanto o professor Sérgio Rodrigo Ferreira revelou que estratégias como o uso de sachês de hidratação contribuíram para que ele não adoecesse, seu amigo Léo admite que deixou a alimentação em segundo plano, o que impactou sua recuperação.
Por fim, Lins recomenda: foliões com sintomas devem optar pelo "bloco do sofá". "Ficar em casa é a melhor escolha para evitar a transmissão em massa", conclui o infectologista.
Esteja atento à sua saúde, afinal, a festa só é completa quando a segurança vem em primeiro lugar!