Memórias que nunca expiram: o luto de uma mãe após a queda do voo 2283

Mãe preserva itens favoritos da filha de 3 anos perdida em tragédia aérea.

G1 / Redação Hoje Maringá
Memórias que nunca expiram: o luto de uma mãe após a queda do voo 2283 Foto: Sidney Trindade / RPC

Sete meses após o trágico acidente com o voo VoePass 2283, que tirou a vida de 62 pessoas, incluindo a pequena Liz Ibba dos Santos, de apenas três anos, a jornalista Adriana Ibba compartilha como o luto transformou sua rotina. Entre as lembranças mais dolorosas, Adriana revelou que ainda mantém na geladeira os iogurtes e sucos de uva favoritos da filha, mesmo vencidos.

"Eu confesso que até os iogurtinhos e os sucos de uva que ela amava estão vencidos, mas estão na geladeira", disse Adriana, emocionada. Para ela, esses pequenos itens representam um elo com a memória da filha. "Abrir e ver aquilo, que são coisas que eram da minha filha, que são da minha filha, me trazem um certo acalento", completou.

O quarto de Liz também permanece intocado, com os brinquedos organizados exatamente como ela os deixou antes de embarcar no voo com o pai, Rafael Fernando dos Santos. A família viajava para Florianópolis para celebrar o Dia dos Pais, mas a tragédia interrompeu os planos.

Adriana, assim como outros familiares das vítimas, participou de uma homenagem no Lago Municipal Paulo Gorski, em Cascavel, no último domingo (9). O evento, intitulado "Amores Além da Vida", reuniu parentes e amigos em um momento de memória e solidariedade.




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