Conflito entre vizinhos termina em tragédia no Paraná

Jovem é morto com tiro no rosto ao tentar verificar confusão; autor está preso há um ano.

G1 / Redação Hoje Maringá
Conflito entre vizinhos termina em tragédia no Paraná Foto: Reprodução / Polícia Militar

Um crime ocorrido em 9 de março de 2024, no distrito de Pirapó, em Apucarana (PR), segue sem julgamento definido, mesmo após um ano do ocorrido. Bruno Emídio da Silva Júnior, de 33 anos, morreu com um tiro no rosto ao subir em um muro para observar uma confusão na casa vizinha durante uma confraternização. O principal suspeito, Agnaldo da Silva Orosco, está preso preventivamente desde 13 de março de 2024, e sua defesa tenta reverter a decisão que pode levá-lo a júri popular.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o caso é tratado como crime doloso, pois o juiz identificou fortes indícios de autoria por parte de Agnaldo. Câmeras de segurança registraram o momento em que Bruno foi atingido logo após olhar por cima do muro. Segundo familiares, ele estava preocupado com os barulhos na casa vizinha, onde aparentemente ocorriam disparos.

Defesa alega legítima defesa

Agnaldo da Silva Orosco, em depoimento, afirmou ter agido em legítima defesa. Ele relatou ter confundido Bruno com um invasor, acreditando que o barulho no telhado era uma tentativa de invasão ao seu imóvel. A polícia apreendeu na residência do suspeito uma arma calibre 12, uma pistola 380, além de munições deflagradas e intactas.

Após o crime, Agnaldo fugiu do local, mas se apresentou à polícia dois dias depois. Desde então, permanece preso aguardando a análise de um recurso pela Justiça. O desembargador Miguel Kfouri Neto, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), é responsável pela decisão, que determinará se o réu será levado a júri popular. A expectativa é que a análise seja concluída em breve, uma vez que o suspeito está detido.

Momentos antes do crime

Testemunhas afirmaram que Bruno estava em um churrasco com familiares e amigos na casa dos tios, que estavam fora da cidade. Por volta das 22h40, barulhos de disparos foram ouvidos, e ele decidiu verificar o que estava acontecendo. Às 22h55, as câmeras de segurança registraram Bruno subindo em um varal para observar o imóvel vizinho. Ele foi atingido assim que colocou a cabeça por cima do muro.

Apesar das tentativas de reanimação por parte da família e da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Bruno não resistiu e morreu no local.

Próximos passos

O caso segue em análise pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O Ministério Público espera que, caso a decisão que mantém o crime como doloso seja confirmada, o julgamento por júri popular seja marcado em breve. Enquanto isso, a defesa do suspeito e a família da vítima aguardam os desdobramentos do processo.




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