Assassinato de delator do PCC: polícia conclui inquérito
Encerramento do caso revela detalhes sobre envolvidos e novos desdobramentos na investigação.
Por Redação Hoje Maringá
12/03/2025 | Atualizado em 12/03/2025 - 11h20
Foto: Banco de imagem O inquérito policial que investiga o assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido em novembro do ano passado, quando deixava o Aeroporto Internacional de Guarulhos, está em fase de conclusão e será enviado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário ainda esta semana. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), os responsáveis diretos pelo homicídio, bem como outros três homens que permanecem foragidos, serão indiciados no relatório final. Entre eles, está o mandante do crime. Os nomes dos indiciados, no entanto, ainda não foram divulgados.
Novas investigações previstas
Além disso, a SSP informou que será instaurado um novo inquérito policial como desdobramento do caso. A nova investigação buscará apurar a participação de pessoas que, mesmo sem envolvimento direto no homicídio, teriam prestado apoio material ou logístico aos criminosos.
Histórico do caso
Vinicius Gritzbach, vítima do homicídio, era réu por homicídio e investigado por envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público, no qual revelou nomes de integrantes da facção criminosa e denunciou policiais supostamente envolvidos em atos de corrupção.
Prisões e operações
Até agora, 26 pessoas foram presas por conexão com o caso, incluindo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Além disso, outros quatro suspeitos detidos seriam ligados a um membro da facção que teria atuado como "olheiro" no dia do crime.
Cerca de um mês atrás, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou uma operação para cumprir mandados contra os envolvidos no assassinato do delator. Já em janeiro, a Corregedoria da Polícia Militar realizou outra operação, com 15 mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Dois policiais militares foram presos na ocasião, sendo suspeitos de atuarem como atiradores e motorista no dia do crime.
