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IA na Saúde: tecnologia aliada ou substituta?

Confira a pesquisa feita Cetit,br em 2024 que revelam os dados.

G1 / Redação Hoje Maringá
IA na Saúde: tecnologia aliada ou substituta? Médicos realizando neurocirurgia | Foto: Banco de imagem

O uso da inteligência artificial (IA) na saúde brasileira ainda é incipiente, aponta o estudo TIC Saúde 2024, realizado pelo Cetic.br. A pesquisa revela que apenas 4% das instituições de saúde no Brasil utilizam IA de forma institucionalizada, enquanto 17% dos médicos já adotaram ferramentas baseadas na tecnologia.

Crescimento entre hospitais de maior porte

A adesão à IA é mais significativa em hospitais com internação e mais de 50 leitos, alcançando 16% em 2024 – um avanço em relação aos 5% registrados no ano anterior. Nessas instituições, a tecnologia é utilizada tanto em diagnósticos quanto na gestão clínica. Além disso, metade dos gestores desses hospitais emprega IA para aprimorar a segurança digital.

Inovação com IA generativa

Soluções de IA generativa, como ChatGPT e Gemini, ganharam destaque. Essas tecnologias analisam grandes volumes de dados e são usadas para criar conteúdos acessíveis, como textos explicativos para pacientes e relatórios médicos. A coordenadora do estudo, Luciana Portilho, destacou que a IA otimiza o tempo dos profissionais sem substituir a ação humana. Ela também reforçou a importância de regulamentação e do uso de dados brasileiros nesses sistemas.

Aplicação por médicos e instituições

Entre os médicos, 17% utilizam IA, com maior adesão na rede privada (20%) em comparação à pública (14%). A tecnologia é principalmente aplicada no suporte a pesquisas (69%) e na elaboração de relatórios médicos (54%). Em hospitais de maior porte, 23% dos enfermeiros e 21% dos médicos adotam IA para finalidades como comunicação interna e apoio à pesquisa.

A pesquisa também identificou aplicações frequentes de IA nas instituições, como automatização de fluxos de trabalho (67%), uso de ferramentas de IA generativa (63%) e mineração de textos (49%). Porém, obstáculos como falta de prioridade, altos custos e percepção de inutilidade dificultam a expansão da tecnologia.

Impactos e desafios

O estudo “Inteligência Artificial na Saúde: Diagnóstico Qualitativo sobre o Cenário Brasileiro”, do NIC.br, aponta que a IA pode transformar o setor ao expandir o acesso à saúde, melhorar a precisão de diagnósticos e reduzir a burocracia. Ainda assim, questões regulatórias, qualidade dos dados e a ausência de uma estratégia nacional unificada são desafios a serem enfrentados.

Enquanto o setor privado lidera a adoção, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece uma grande base de dados, essencial para o desenvolvimento de algoritmos robustos. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) também é destacada como ferramenta promissora.

Preocupações com privacidade

Apesar de avanços como o aumento no uso de criptografia e certificados digitais, menos da metade das instituições seguem integralmente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O risco de vazamentos de informações e o uso inadequado de dados sensíveis permanecem preocupações cruciais no avanço da IA no setor.




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