Em 17 de março de 1993, o Paraná deu início a um projeto inovador que transformaria como o estado lida com as condições climáticas e meteorológicas. Nascia o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que neste domingo (17) celebra 32 anos de atuação, consolidando-se como uma referência nacional na previsão do tempo e no monitoramento climático.

O Simepar foi idealizado por um grupo de pesquisadores que, após diversas investigações, concluíram ser viável e necessário melhorar o sistema de monitoramento atmosférico no Paraná. A proposta foi a criação de um sistema integrado de equipamentos capazes de fornecer informações em tempo real sobre as condições meteorológicas, além de gerar um banco de dados capaz de armazenar e analisar esses dados para impulsionar o desenvolvimento do estado.

Desde o início, o Simepar foi fundado para oferecer previsões meteorológicas e informações climáticas de qualidade, voltadas para diversos setores essenciais, como a agricultura, indústria e energia. O instituto começou com um pequeno número de funcionários e um modelo de gestão baseado em convênios com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o extinto Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O desafio era grande: o Paraná contava com cerca de 50 estações meteorológicas de diferentes instituições, mas nenhuma delas operava integradamente e em tempo real.

Hoje, o Simepar é muito mais do que uma simples central de previsões. Com mais de 110 profissionais altamente qualificados, sendo 35% com mestrado e 15% com doutorado, a instituição desempenha um papel vital no desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas para monitoramento climático, além de fornecer dados essenciais para setores como a energia e a defesa civil. Seu trabalho inclui a previsão de fenômenos meteorológicos de alto impacto, como chuvas extremas, deslizamentos de terra, incêndios e secas.

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