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Governador afirma que o Estado pode ampliar vendas de soja, frango e madeira diante do novo cenário internacional

Guerra tarifária pode favorecer o Paraná

AEN
Governador afirma que o Estado pode ampliar vendas de soja, frango e madeira diante do novo cenário internacional Soja lidera as exportações .|Foto: Gilson Abreu/AEN

A intensificação da guerra tarifária entre Estados Unidos e China pode representar uma oportunidade estratégica para o Paraná ampliar sua presença no comércio internacional. A avaliação é do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que vê no atual cenário uma "janela de oportunidade" para alavancar as exportações de produtos agroindustriais e florestais produzidos no Estado.

Nesta quarta-feira (9), os presidentes Joe Biden e Xi Jinping anunciaram novas rodadas de tarifas sobre importações mútuas, aprofundando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A China, por exemplo, estabeleceu uma tarifa de 84% sobre a soja norte-americana, o que deve aumentar a busca por fornecedores alternativos.

"Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar suas exportações, atendendo à demanda chinesa por produtos com preços mais competitivos", afirmou o governador.

A soja já lidera as exportações paranaenses. Em 2024, o Estado vendeu US$ 5,3 bilhões em grãos, além de US$ 1,4 bilhão em farelo e US$ 358 milhões em óleo de soja. Juntos, esses produtos representaram a maior parte das exportações do Paraná para a China, com os grãos correspondendo a 75,5% do total, gerando US$ 4,5 bilhões em receita.

Outro destaque é a carne de frango in natura, que também pode se beneficiar com a reconfiguração do mercado internacional. Em 2024, o produto gerou US$ 739 milhões em vendas para a China, representando 12,4% do total exportado ao país asiático.

Além da Ásia, o Paraná também mira oportunidades no mercado norte-americano. Segundo Ratinho Junior, o setor agroflorestal do Estado, especialmente a produção de madeira de reflorestamento, pode se beneficiar da maior demanda dos Estados Unidos por insumos para construção civil.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira, e o Paraná se destaca nesta produção, o que também reforça nossa imagem como o Estado mais sustentável do Brasil”, afirmou.

Em 2024, as exportações de madeira e derivados para os EUA somaram aproximadamente US$ 446 milhões, representando 28% do total enviado ao país. O segmento já vinha em crescimento, com destaque para os compensados de madeira, que registraram aumento de 24,5% nas vendas em relação ao ano anterior.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria paranaense, que teve o maior crescimento do país em 2024, com alta de 12,4%.











Para Ratinho Junior, o atual cenário global, embora tenso, pode impulsionar a economia regional. “No Paraná, encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma oportunidade. Temos uma vocação natural para a produção de alimentos e outros produtos agrícolas, e esse momento pode fortalecer ainda mais nossa agroindústria, gerando empregos e renda para a população”, concluiu.

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