O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a retirada de tarifas sobre smartphones, computadores e outros dispositivos eletrônicos importados da China. A medida visa reduzir o impacto nos preços de produtos de alta tecnologia para os consumidores norte-americanos.​

A decisão, divulgada na noite de sexta-feira (12) pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, isenta diversos equipamentos eletrônicos e seus componentes de tarifas adicionais que chegavam a 145%.​

Com isso, o escopo das tarifas anunciadas por Trump no início do mês — que incluíam uma sobretaxa de 10% sobre produtos eletrônicos — foi significativamente reduzido.​

As tarifas fazem parte da estratégia do presidente contra o que considera práticas comerciais desleais da China. Trump também justifica os impostos citando o papel do país asiático nas cadeias de fornecimento de fentanil, substância associada a centenas de milhares de mortes por overdose nos Estados Unidos nas últimas duas décadas.​

Apesar das isenções, outros produtos chineses continuam sujeitos a tarifas, com média de 145%.

O retrocesso de Trump mostra o absurdo e a precipitação das elevadas tarifas e o quando elas impactam os EUA, também e de forma direta. A ideia é arrogante, autoritária e pressupõem um país autosuficiente, o que não é verdade e nem possível em um mundo altamente globalizado. Outras tarifas também serão revistas, por absoluta necessidade da "América first again".  

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