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Indústria de chocolates cresce no Paraná

Com a chegada da Páscoa, o consumo de chocolates ganha destaque em todo o país.

AEN
Indústria de chocolates cresce no Paraná Paraná tem 2º maior número de empregados na indústria de chocolates| Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Com a chegada da Páscoa, o consumo de chocolates ganha destaque em todo o país, impulsionando um setor que, no Paraná, tem forte presença mesmo sem contar com produção comercial de cacau. Em 2024, o estado se consolidou como o segundo com maior número de trabalhadores formais na indústria de chocolates, com 4.181 empregos gerados por 65 empresas.

O dado representa 16% de todos os postos de trabalho do setor no Brasil, conforme a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento foi feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento.

Para o secretário do Planejamento, Ulisses Maia, os números refletem a capacidade do Paraná de diversificar sua atividade industrial. “Nossas indústrias não estão restritas ao processamento de matérias-primas. Temos forte presença em segmentos de valor agregado, como a produção de chocolates”, destaca.

Além do volume de empregos, o Paraná também lidera em remuneração média no setor, com salário de R$ 4.671,68 — o maior do país. Em comparação, São Paulo, que ocupa a segunda posição, registra média de R$ 4.554,92, seguido pela Bahia, com R$ 4.018,92.

A escolaridade e a idade influenciam diretamente nos salários. Trabalhadores com ensino superior completo recebem, em média, R$ 12.648,85. Já entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, a média é de R$ 2.625,85. A faixa com os melhores salários está entre os 50 e 59 anos, com remuneração de R$ 7.273,02.

O setor é quase igualmente dividido entre homens e mulheres: 50,11% dos postos são ocupados por trabalhadores do sexo masculino (2.095), enquanto 49,89% são de trabalhadoras (2.086).

Chocolate paranaense chega a 60 países

Os produtos fabricados no Paraná também têm ganhado o mercado internacional. Em 2024, as exportações somaram US$ 13,8 milhões, com destino a 60 países. A Argentina foi a principal compradora, com US$ 6,1 milhões — quase metade do total.

Outros países da América do Sul também estão entre os principais mercados: Uruguai (US$ 2,8 milhões), Paraguai (US$ 1,7 milhão), Chile (US$ 1,1 milhão), Bolívia (US$ 668 mil) e Colômbia (US$ 440 mil). Na América Central, a Costa Rica importou US$ 473 mil, e, na América do Norte, os Estados Unidos compraram US$ 277 mil.










O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca o potencial do setor. “A indústria nacional de chocolates movimenta cerca de R$ 26 bilhões por ano, segundo o IBGE. O Paraná tem um papel relevante, com empresas que aliam qualidade, inovação e capacidade de exportação”, afirmou.

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