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Caso Bernardo: 11 anos depois, condenada é encontrada morta na prisão

O caso chocou o país em 2014

G1 / Redação Hoje Maringá
Caso Bernardo: 11 anos depois, condenada é encontrada morta na prisão Condenados no caso Bernardo: Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz |Foto: Reprodução/TJRS

Edelvânia Wirganovicz, condenada por envolvimento na morte do menino Bernardo Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. A principal suspeita é de suicídio. O caso, que chocou o país em 2014, levou à condenação de quatro pessoas. 

O desaparecimento e o assassinato de Bernardo Uglione Boldrini completam 11 anos em 2025. O menino, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos, no Rio Grande do Sul. Dez dias depois, seu corpo foi encontrado enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen. A investigação revelou um plano premeditado que envolveu o pai, a madrasta e dois amigos do casal. 

Edelvânia era amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini. Segundo a investigação, foi ela quem ajudou a ocultar o corpo do menino. Em 2019, ela foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela também foi quem indicou à polícia o local onde o corpo havia sido enterrado.

A Polícia Penal informou que a morte de Edelvânia está sendo tratada, inicialmente, como suicídio. A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias investigam o caso. Segundo o advogado da condenada, ele não havia sido informado sobre o ocorrido até a noite de terça-feira.

Edelvânia cumpria pena no regime semiaberto desde 2022, mas havia voltado ao sistema fechado por decisão do STF em fevereiro deste ano, após avaliação da execução penal. 

Outros condenados

Além de Edelvânia, outras três pessoas foram condenadas pelo crime:

Leandro Boldrini, pai da vítima, foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão. Em 2024, ele chegou a ser aceito em um programa de residência médica em Santa Maria (RS), mas em 2025 teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina.

Graciele Ugulini, madrasta, foi condenada a 34 anos e 7 meses de prisão. Ela também teve sua pena progredida recentemente para o regime semiaberto.

Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi condenado a 9 anos e 6 meses por homicídio simples e ocultação de cadáver. Ele cumpriu a pena e está em liberdade desde janeiro de 2024.

O caso Bernardo é lembrado como um dos crimes mais brutais e emblemáticos envolvendo violência familiar no Brasil. A morte de Edelvânia reabre o debate sobre a execução penal e o acompanhamento de presos envolvidos em crimes de grande repercussão.



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