Mãe pede justiça após morte dos filhos por ovo de Páscoa envenenado
A operadora de caixa Mirian Lira vive uma tragédia familiar após perder os dois filho

A operadora de caixa Mirian Lira vive uma tragédia familiar após perder os dois filhos, de 7 e 13 anos, que morreram após comerem um ovo de Páscoa supostamente envenenado. Ela recebeu alta hospitalar nesta semana, após passar dias internada na UTI, e participou nesta quarta-feira (23) do velório e sepultamento da filha mais velha, Evely Fernanda.
Evely morreu na terça-feira (22), cinco dias após a morte do irmão, Luís Fernando. Os três passaram mal após consumirem o mesmo ovo de chocolate. A principal suspeita do crime, Jordélia Pereira Barbosa, foi presa e nega envolvimento no envenenamento.
Ainda se recuperando física e emocionalmente, Mirian desabafou em entrevista à TV Mirante. “Só Deus mesmo. Daqui para frente não tenho nem um pouco de noção de como vai ser. Só quero que seja feita justiça, porque foram meus dois filhos que eu não vou ter mais de volta. É só o que eu peço: justiça”, disse emocionada.
Entrega do ovo
Segundo o relato da mãe, ela recebeu uma ligação no momento da entrega da embalagem. "Me perguntaram se eu tinha recebido. Achei que fosse o povo da Cacau Show confirmando. Apenas disse que sim, sem imaginar nada. Nunca pensei que pudesse estar envenenado", contou.
Ela também relatou que os três estavam juntos na cozinha no momento em que provaram o chocolate. Pouco depois, todos passaram mal.
Prisão da suspeita
A Polícia Civil prendeu Jordélia Pereira Barbosa em flagrante no dia 17 de abril. Ela teve a prisão preventiva decretada e foi transferida no domingo (20) para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís, onde permanece à disposição da Justiça.
Segundo a investigação, o crime pode ter sido motivado por vingança. Mirian estava em um relacionamento com o ex-marido da suspeita há cerca de três meses. A polícia acredita que ciúmes tenham sido a motivação do envenenamento.
Perícia em andamento
As amostras do ovo de Páscoa foram enviadas para o Instituto de Criminalística, e o laudo deve sair em até 10 dias. A polícia também solicitou exames de sangue das vítimas e perícia nos produtos encontrados com a suspeita, além de laudos cadavéricos para confirmar a causa da morte.
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