Pablo Marçal está inelegível por oito anos
O empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi condenado pela Justiça Eleitoral pela segunda vez por abuso de poder econômico.

O empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi condenado pela Justiça Eleitoral pela segunda vez por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação e gastos ilícitos de recursos durante a campanha eleitoral de 2024. A decisão, assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determina que Marçal fique inelegível por oito anos e pague multa de R$ 420 mil pelo descumprimento de uma liminar.
Marçal ainda pode recorrer. Em nota, ele declarou: “Essa decisão é temporária. Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”.
Durante a campanha, Marçal ofereceu vídeos de apoio a candidatos a vereador que realizassem doações via Pix no valor de R$ 5.000 para sua candidatura — prática considerada ilegal. Em vídeo divulgado à época, ele dizia: “Você conhece alguém que quer ser vereador? Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, vai mandar um Pix de R$ 5.000”.
A Justiça também constatou que Marçal monetizava eleitores que divulgassem seus conteúdos e remunerava colaboradores para impulsionar sua candidatura em redes sociais e plataformas como o Discord. O descumprimento da ordem judicial que determinava a suspensão dessas práticas resultou na multa de R$ 420 mil, referente a 42 dias de violação, com multa diária de R$ 10 mil.
Em março de 2024, Marçal já havia sido condenado pelos mesmos motivos e declarado inelegível até 2032. As ações judiciais foram movidas pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). O Ministério Público Eleitoral também acusou Marçal de captação ilícita de recursos e abuso de poder econômico.
Tabata Amaral comentou a decisão em nota: “Desde o início da campanha, alertamos que o desempenho do Marçal não se devia a mérito eleitoral, mas a uma campanha conduzida de forma ilegal. Seguiremos firmes, sem recuar”. O advogado do PSB, Hélio Silveira, também se manifestou: “Marçal venalizou as eleições e, por isso, agora se torna inelegível”.
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