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Desempenho em Matemática no Ensino Médio Regride a 2011

O cenário educacional brasileiro segue desafiador

G1
Desempenho em Matemática no Ensino Médio Regride a 2011 Desempenho em matemática no ensino médico regride a níveis de 2011 | Foto: Freepik

O cenário educacional brasileiro segue desafiador, com indicadores preocupantes sobre o desempenho dos alunos após a pandemia. Um estudo recente, divulgado pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e pelo Todos Pela Educação, revela que a aprendizagem dos estudantes ainda está longe dos níveis adequados.


De acordo com os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023, apenas 5,2% dos alunos do 3º ano do ensino médio da rede pública atingiram um nível de aprendizagem adequado em matemática. Esse dado é um reflexo de uma década de retrocessos no ensino, e embora tenha representado um pequeno aumento em relação a 2021 (quando o índice era de 5%), está muito abaixo dos 6,9% registrados em 2019, ano anterior à pandemia.

Esse cenário é ainda mais acentuado quando comparado ao desempenho da rede privada, onde 30,5% dos alunos conseguiram atingir um desempenho adequado.


Quando analisado o desempenho em língua portuguesa, os resultados melhoraram em comparação a 2021, mas ainda não são satisfatórios. Cerca de 32,4% dos alunos do 3º ano do ensino médio da rede pública apresentaram nível de aprendizagem adequado, um aumento em relação aos 31,2% do ano anterior, mas ainda abaixo dos 33,5% registrados em 2019.


As desigualdades educacionais, entretanto, continuam a ser uma das maiores preocupações. O estudo do Iede aponta que as diferenças no desempenho por raça e renda se ampliaram ao longo da última década. No 9º ano do ensino fundamental, a disparidade entre os estudantes brancos e negros/pardos/indígenas em língua portuguesa saltou de 9,6 pontos percentuais em 2013 para 14,1 pontos em 2023.

Em matemática, a diferença foi de 6,2 pontos para 8,6 pontos. O abismo socioeconômico também permanece evidente: enquanto 61% dos alunos mais ricos atingem o nível adequado em língua portuguesa, apenas 45% dos alunos mais pobres chegam a esse mesmo nível. Em matemática, os percentuais são igualmente desiguais, com 52% dos alunos de famílias mais abastadas conseguindo alcançar o desempenho esperado, contra apenas 32% dos estudantes de famílias de baixa renda.


Esses dados reforçam a urgência de políticas públicas que busquem mitigar as desigualdades educacionais no Brasil e promover uma recuperação efetiva do aprendizado, especialmente após os impactos da pandemia. A recuperação da educação de qualidade exige um esforço conjunto entre o poder público, as instituições de ensino e a sociedade como um todo, para que o país possa garantir a todos os seus alunos um futuro educacional mais equitativo e promissor.


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